Os dispositivos de controle de trânsito, individualmente ou integrando sistemas, ajudam os condutores a tomar decisões seguras, eficientes e tecnicamente consistentes.

Existem quatro elementos básicos em um sistema de controle de tráfego.

1 – Computadores
2 – Sistema de comunicação
3 – Semáforos e equipamentos associados
4 – Detetores de veículos

As informações sobre o fluxo são detectadas pelos equipamentos e transmitidas ao sistema computadorizado para processamento. A contagem de veículos, sua classificação por tipo, assim como sua velocidade podem ser enviadas ao computador principal. O computador, então, processa o fluxo de tráfego de forma a determinar a seqüência de abertura dos vários semáforos que compõem aquele grupo de controle. O operador pode intervir, a qualquer tempo, corrigindo ou alterando as ações propostas pelo sistema automático.

Os controladores de tráfego também atuam na restrição do fluxo veicular. Assim como os controladores de tráfego podem aumentar a eficiência do movimento, eles também poderão ser usados para criar áreas de impedimento que restringem o tráfego em áreas sensíveis. Mais usado em cidades antigas, cujo sistema viário não suporta a demanda, zonas de restrição formam barreiras que promovem o desvio da maior parte do fluxo para vias alternativas, criando áreas de menor densidade.

Sistemas para restrição de tráfego incluem também programas para priorizar pedestres ou certos tipos de veículos. Existem também equipamentos voltados a conter ou coibir a circulação de certos tipos de veículos. Como exemplo pode-se apontar a dificuldade de alguns municípios próximos a rodovias com pedágios instalados, que se transformam em rotas alternativas para o transporte de carga, que na tentativa de reduzir o custo, evitam os pedágios, circulando em áreas urbanas, complicando o fluxo local e danificando a malha viária do município. A instalação de equipamentos de monitoramento ou até mesmo registro fotográfico permitem o acompanhamento ou mesmo a imposição de sanções conforme o caso.